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O silêncio das hepatites virais

07/07/2023 |

Pelo menos 70% da população no Brasil já teve contato com o vírus da hepatite A e 15% com o vírus da hepatite B. A estimativa é do Ministério da Saúde, indica que os casos crônicos de hepatite B e C devem corresponder a cerca de 1,0% e 1,5% da população brasileira. Em geral, não apresentam sintomas. Porém, podem manifestar cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por ser silenciosa, a maioria das pessoas desconhece ter a infecção, levando a evolução do quadro ao longo dos anos pela falta de diagnóstico.

Com o avanço, a doença compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar a câncer e à necessidade de transplante do órgão. As hepatites virais são infecções que atingem o fígado, levando a alterações leves, moderadas ou graves.

Podem ser causadas por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Podemos considerar as Hepatites Virais um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites.


O que são as Hepatites Virais
As Hepatites Virais são doenças infecciosas sistêmicas que afetam o fígado, causado por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Possuem distribuição universal e são observadas diferenças regionais. As mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Com menor frequência, existem ainda, o vírus da hepatite D, mais comum na região Norte, e o vírus da hepatite E, na África e na Ásia. As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Hoje em dia há testes rápidos, disponíveis pelo SUS, para a detecção da infecção pelos vírus B ou C. É indicado, pelo menos uma vez na vida, fazer o teste para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.


Quem deve fazer o teste para hepatite C:
- Pessoas com idade igual ou superior a 40 anos;
- Que receberam transfusões de sangue ou transplantes de órgãos antes de 1993;
- Usuários de drogas injetáveis, ou que compartilham agulhas injetáveis;
- Pessoas submetidas a procedimentos de tatuagens, piercings ou de escarificação, com material não descartável, ou sem o devido cuidado sanitário;
- Pessoas com múltiplos parceiros sexuais, ou com múltiplas doenças sexualmente transmissíveis;
- Pessoas que consomem álcool em níveis elevados.

Vale ressaltar que já a hepatite B não tenha cura, mas a vacina contra essa infecção é ofertada de maneira universal e gratuita no SUS, nas Unidades Básicas de Saúde. No entanto, a hepatite C não dispõe de uma vacina que confira proteção, porém há medicamentos que permitem sua cura.


Campanha Julho Amarelo
A campanha “Julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais” foi instituída no Brasil pela Lei nº13.802/2019, com o propósito de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença. O objetivo é incentivar o diagnóstico de hepatites virais, principalmente B e C, e cumprir a meta de eliminar a doença até 2030, defendida pela OMS/OPAS.



Fonte: Ministério da Saúde / Sociedade Brasileira de Hepatologia

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