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Suicídio - ajude a prevenir

10/09/2022 |

Durante muito tempo o tema suicídio foi considerado proibido. Foram séculos, por razões religiosas, morais e culturais, de negação, por considerá-lo um grande “pecado”, talvez o pior deles. No entanto, diante dos inúmeros casos, a sociedade obrigou-se a abrir os olhos e discutir o assunto, sobretudo, para conscientizar sobre a prevenção. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. O dia 10 é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

O suicídio aparece entre as 20 principais causas de morte no mundo – um a cada 40 segundos. E toda vida perdida é muito mais do que um número, é um pai, um filho, um amigo, um ser humano que sofre. Por isso, não deixe de conversar com um amigo, entender a situação, e ligar para o Centro de Valorização da Vida, no número 188, para buscar ajuda. 

Hoje no Brasil o número de suicídios chega a 12 mil por ano, sendo que o maior índice é registrado entre os jovens e é preciso mudar essa realidade. Desses, cerca de 96,8% dos casos estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

É um ato deliberado pelo próprio indivíduo de forma consciente e intencional. Porém, também é preciso atentar para o chamado comportamento suicida: os pensamentos, os planos e a tentativa de suicídio.  São inúmeros fatores que levam a pessoa a essa decisão: de fatores psicológicos e biológicos, inclusive genéticos, culturais e socioambientais. O suicídio é resultado da história da pessoa, portanto não é possível levar em consideração apenas o momento. Não é uma causa simples, fruto de acontecimentos pontuais.

Um dos primeiros passos para ajudar na prevenção do suicídio é entender a diferença entre tristeza e depressão, para fazer um diagnóstico precoce. Em geral, a tristeza é um sentimento passageiro – resultado de uma mágoa ou luto, por exemplo – e é até mesmo considerado saudável, pois é importante para elaborarmos e entendermos a situação.

Já a depressão é uma doença. Ao contrário da tristeza, ela não passa e traz com elas sintomas como apatia, angústia, ansiedade, desesperança, entre outras. A pessoa é considerada com depressão quando a tristeza ultrapassa mais de seis meses.
 


Conheça as diferenças e ajude na prevenção

Tristeza – Você consegue cumprir as tarefas e responsabilidades do dia a dia, mesmo que com um pouco menos de vontade e com humor alterado.  Ela dura algumas horas do dia e, em geral, é resultado de alguma experiência dolorosa, frustrante, infeliz, estressante, como a perda de um familiar, um divórcio, o desemprego, uma doença grave ou o rompimento de uma amizade.

Depressão - O sentimento ruim não passa e afeta vários aspectos da vida: saúde, trabalho, relacionamentos, família e vida social.  A depressão é resultado de fatores genéticos, mudanças neurobiológicas, aspectos da personalidade (baixa autoestima ou pessimismo) e fatores ambientais (como exposição à violência, à negligência ou à pobreza).
 

Os principais sintomas:

- Falta de vontade de fazer coisas que antes nos davam prazer
- Perda ou ganho de peso sem alterações na dieta;
- Problemas com sono (dorme-se pouco ou muito);
- Explosões de raiva, mesmo sem motivos reais;
- Estar sempre cansado sem razão, com pouca energia ou lento;
- Dificuldade de concentração ou memória;
- Sentimentos de culpa ou de inutilidade;
- Pensamentos suicidas
 
 
Tratamento:

Se você ou alguém que conhece pode estar com problemas, o melhor a fazer é procurar um profissional de saúde mental.

A tristeza por ser comum da natureza humana, não necessariamente vai necessitar de um tratamento. Todavia, o acompanhamento psicológico auxilia muito, fortalece a pessoa e leva a reconquistar o bem-estar.

Já a depressão é uma doença psicossomática, portanto é indicado o acompanhamento psiquiátrico e psicológico. O psicólogo vai trabalhar as questões emocionais, oferecendo acolhimento para a redução dos prejuízos do quadro. Já o psiquiatra avalia a necessidade de medicamentos para estabilizar o organismo e a manifestação dos sintomas físicos a curto prazo. Além disso, é importante destacar que a depressão, em muitos casos, tem cura.
 
 
 
 
 
Fontes:
Associação Brasileira de Psiquiatria: suicídio: informando para prevenir
International Association for Suicide Prevention – IASP
Ministério da Saúde. 
Organização Pan-americana da Saúde

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