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TDAH sem rótulos

13/07/2022 |

Até meados dos anos 2000 pouco se falava do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) no Brasil, porém, inúmeras crianças e adolescentes já apresentavam problemas. Hoje em dia tem se avançado, cada vez, mais nos estudos sobre o TDAH, e o dia 13 de julho é considerado o Dia Mundial do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A data foi criada para espalhar informações, conscientizar e desmistificar o tema, para, de alguma forma, oportunizar às pessoas que sofrem com o TDAH a viver, sem preconceito e com qualidade, nos diferentes espaços e contextos sociais.  

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH ocorre em 3% a 5% das crianças de diferentes regiões do mundo e, em mais da metade dos casos, o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta.  É um dos maiores responsáveis no mundo pela evasão escolar, dificuldades de aprendizado, expulsões, fracassos escolares e acadêmicos, e dificuldades de manter o convívio social.  

O TDAH é, principalmente, marcado por três sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade. O transtorno também pode se apresentar de forma mais sutil, o que torna mais difícil o diagnóstico. 

Os sintomas podem se manifestar de diferentes formas e intensidade. Geralmente os portadores de TDAH lidam com a dificuldade de se concentrar em uma determinada tarefa por um longo período, se distraem com facilidade e, em alguns casos, podem encontrar dificuldades em iniciar ou dar sequência a uma atividade. 

A boa notícia é que em 50% dos casos, o transtorno acaba na infância. No entanto, é preciso um o diagnóstico correto, com clínica, relatórios psicopedagógicos e testes. Só depois disso é possível saber se os sintomas são normais ou indicam uma patologia. Conheça mais sobre o assunto:
 

O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). 
 
O TDAH é comum?
É o transtorno mais comum em crianças e adolescentes. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. 
 
Sintomas de TDAH
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos. Têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e o quanto isto afeta os demais à sua volta. Com frequência são considerados “egoístas”. É comum apresentarem outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Causas do TDAH
Inúmeros estudos em todo o mundo demonstram que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.

Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento, pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.

O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios). 
 

A) Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais comum do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familiar).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo “desatento” ou “hiperativo” simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familiar era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. 
 
B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção.  No entanto, muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores.
 
C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. 
 
D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Porém, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.
 
E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugerem que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm descartado essa teoria. As dificuldades familiares podem ser mais consequência do que causa do TDAH, ou seja, problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.
 
 
 
 
Fonte: Associação Brasileira do Déficit de Atenção

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