Central de Atendimento 54 3511.1664 ou 3252.0172  |  24 Horas  |  vendas@unimed-as.com.br

Você está em Blog > Saúde e Prevenção > Uma doença marcada pelo preconceito e discriminação

Uma doença marcada pelo preconceito e discriminação

14/01/2021 |

Falar sobre hanseníase nos dias atuais causa estranhamento, pois acredita-se que faz parte de um passado distante. Mas hoje o Brasil é o segundo país em número absoluto de casos de hanseníase. Com uma taxa muito alta, fica atrás apenas da Índia, porém há muito tempo está erradicada nos países considerados do “primeiro mundo”. 

A hanseníase sempre foi uma doença envolta de preconceito, em virtude da falta de informação sobre ela. O Doutor em História e Supervisor da Casa da Memória Unimed Federação/RS, Everton Quevedo, explica que a hanseníase, que foi denominada durante muitos séculos por lepra, ainda traz arraigada ao seu nome, o preconceito e discriminação.
 
“Na Idade Média, as pessoas eram afastadas de suas famílias e internadas em leprosários, lugares sem estrutura e sem assistência”, conta.
 
No Brasil, a segregação dos portadores de hanseníase era considerada uma medida de controle da doença e foi implementada pelo Estado e legitimada pela sociedade ao longo de aproximadamente quatro décadas, entre os anos de 1920 e 1960.
 
 “Após a década de 30 a política de controle era a construção de leprosários nas diversas unidades da federação, havendo estados em que havia mais de um, como São Paulo e Minas Gerais”, destaca.
 
E no Rio Grande do Sul, a instituição constituída para cuidar destes casos foi o Hospital Colônia Itapuã, inaugurado em 1940 na cidade de Viamão. Atualmente as pessoas que sofrem com doença não necessitam mais de internação e o tratamento é ambulatorial. É uma evolução, pois no passado a internação compulsória era regra, em consequência da inexistência de medicamentos eficazes e devido ao medo gerado pelas sequelas da doença.
 
 “Foi só a partir do início do século XX, embora a internação seguisse obrigatória, que instituições mais elaboradas, como os Hospitais Colônias, surgiram – espaços organizados e com assistência médica”, ressalta.
 
Hoje existe um dia nacional específico, 26 de novembro, de combate e prevenção da doença, e mundial contra a hanseníase. Procure se informar mais sobre a doença e tratamento, sabendo que sempre é possível a prevenção.
 
 

O que é Hanseníase - Doença infecciosa e contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Afeta a pele e os nervos periféricos, ocasionando lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante.
 
Transmissão - A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos. A maioria das pessoas que entra em contato com estes bacilos, não desenvolve a enfermidade.
 
Prevenção - O diagnóstico precoce, o tratamento e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiam, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase.
 
Tratamento - Associação de antibióticos usados de forma padronizada.
 

Fonte: Ministério da Saúde

Compartilhe com os amigos!


Administração:
Rua XV de Novembro, 556, Centro
Fone/Fax: (54) 3511-1664

Clínica Ambulatorial e Cirúrgica:
Rua Borges de Medeiros, 2340
Fone/Fax: (54) 3511-1664

Espaço Saúde Unimed:
Rua Cristóvão Colombo, 221
Fone/Fax: (54) 3511-1694

Vacaria/RS

 

desenvolvimento Six interfaces

x
Usamos cookies e dados de navegação visando proporcionar uma melhor experiência durante o uso do site. Ao continuar, você concorda com nossa Política de Privacidade.. Aceitar